A configuração clássica do Tiranossauro Rex, sobretudo em filmes, é de sua extrema violência, um ser carnívoro, com rugido ensurdecedor e assustador, tendo um corpo dotado de um crânio massivo e bracinhos curtos.
Se fizermos uma correlação em nossas vidas e nas empresas, encontramos profissionais que, em alta voz e fácil interlocução, são palpiteiros, criticam, dão sugestões que, em grande parte, são impraticáveis, tal como o rugido alto e assustador do Tiranossauro Rex, sem mesmo saberem como fazer, pois devido ao “braço curto” têm dificuldades ou preguiça de executar. Essa postura, muitas vezes, é elogiada por superiores, face à eloquência em que o Rex se posiciona nas reuniões e devido ao seu alto profile de convencimento.
Isso nos faz ressaltar a diferença entre gestor e líder. Um gestor tem papel preponderante em lidar com coisas: processos, equipamentos, ou seja, aquilo que é tangível, enquanto o líder tem como principal razão ser o “inspirador”, cujo enfoque é o desenvolvimento humano na organização, sendo exemplo como profissional e por suas realizações, sua orientação, exercendo assim o papel de coach e mentor.
Portanto, um gestor, em geral, não é um líder, mas um líder, na maioria das vezes, é um excelente gestor de processos, pois ele nunca praticou as imperfeições de um Tiranossauro Rex.